Gestão de resíduos

A conscientização sobre os impactos dos resíduos impulsiona a busca por soluções sustentáveis no gerenciamento de resíduos. Toda pessoa ou entidade geradora é responsável pelo seu manejo, de acordo com a legislação vigente.

Consultoria para gestão de resíduos em confor- -midade com a legislação ambiental.

A Replantt, por meio de mapeamento, desenvolve estratégias para reaproveitamento, coleta, transporte e destinação adequada, respeitando as normas legais e as características de cada resíduo, em empresas, escolas, condomínios e instituições públicas e privadas.

Perguntas Frequentes

Quando disponibilizamos o lixo todo misturado em um único saco ou embalagem nós
inviabilizamos seu processo de reaproveitamento, reciclagem e compostagem. Quando
separamos de forma adequada e disponibilizamos para a coleta, todos esses processos se
tornam viáveis e o que era lixo passa a ser resíduo.
O lixo é tudo aquilo que não se quer mais e joga fora. Já o resíduo é aquilo que não serve para
você, mas para outros pode se tornar matéria-prima de um novo produto ou processo. O
rejeito é um tipo específico de resíduo, onde foram esgotadas todas as possibilidades de
reaproveitamento ou reciclagem.

Sim. Processo recomendado é manter em cada ambiente de trabalho apenas um kit de três
coletores identificados por cores de acordo com cada tipo de resíduo (Verde-recicláveis;
Marrom-orgânicos; Cinza-Rejeitos) os coletores devem permanecer juntos no local definido. A
equipe de limpeza recolhe os resíduos com cores correspondentes às dos coletores. Desta
forma, a coleta, transporte e a separação do resíduo pelas cooperativas de catadores ficam
muito mais simples e eficaz.

Estão sujeitas à observância da Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,
responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam
ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. Todavia a
responsabilidade é compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo
dos resíduos sólidos.
Se o consumidor faz a separação e disponibiliza para a coleta de forma adequada a
responsabilidade pelo restante do ciclo passa a ser dos outros elos da cadeia. Ao explicitar que
todos os elos da cadeia têm obrigações para reduzir o desperdício de materiais, a poluição e os
danos ambientais, estimula-se o desenvolvimento de mercados, produção e consumo de
produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis.
O papel dos consumidores é proceder com a correta separação e acondicionamento dos
resíduos e disponibilizá-los à coleta. E, quando tratar-se de resíduos classificados como
perigosos, previstos no sistema de logística reversa, como é o caso de pilhas, lâmpadas,
baterias, eletrônicos entre outros, deverão efetuar a devolução, após o uso, aos comerciantes
ou distribuidores dos respectivos produtos.

São considerados RECICLÁVEIS aqueles resíduos que constituem interesse de transformação, que tem mercado ou operação que viabiliza sua transformação industrial. (Plástico, papel, metal, vidro, embalagens longa vida…). Devem ser destinados preferencialmente às cooperativas de catadores.

Resíduo ORGÂNICO é todo aquele produzido a partir de um produto de origem vegetal ou animal, ou seja, algo que já fez parte de um ser vivo. (Restos de alimentos, cascas e bagaço de frutas e verduras, cascas de ovos, ossos, sementes, borra de café….). Destinados á compostagem, produção de biogás, Biometano, geração de energia elétrica, combustível, fertilizante orgânico.

Quando todas as possibilidades de reutilização ou reciclagem já tiverem sido esgotadas e não houver solução final para o item ou parte dele, trata-se de um REJEITO. (lixo de banheiro, papéis plastificados ou metalizados, etiquetas adesivas, pirex e similares, panos e trapos sujos, retos de cinzeiro, restos de varrição. Destinados ao aterro sanitário ou usinas de recuperação energética.

  • Aumento da renda e da inclusão social dos catadores;
  • Economia de energia, preservação do solo e dos lençóis freáticos;
  • Aumento da vida útil dos aterros sanitários;
  • Melhoria das condições ambientais e da saúde pública da cidade;
  • Incentivo às indústrias de reciclagem, com a criação de novas oportunidades de trabalho;
  • Melhor utilização dos recursos naturais: (água, petróleo, árvores, minerais, etc.);
  • redução dos custos da limpeza urbana;
  • O composto orgânico resultante do processo de compostagem é um excelente condicionador de solo, melhorando a sua estrutura, capacidade de retenção de água e aeração, contribui para uma redução na necessidade de fertilizantes químicos, que são produzidos a partir de recursos não renováveis. Além disso, a compostagem ajuda a preservar a biodiversidade e os ecossistemas, evitando a contaminação do solo e da água por produtos químicos presentes nos fertilizantes sintéticos.
  • Geração de energia elétrica através da destinação dos rejeitos em equipamentos adequados.

Sim. Basta adquirir ou fabricar uma composteira caseira. O composto gerado é um poderoso adubo, rico em matéria orgânica. Todavia para criar um substrato ideal é necessário adicionar remineralizadores que são compostos por macro e micro nutrientes.

A composteira doméstica é uma solução sustentável, simples e barata para dar destino correto aos resíduos orgânicos da cozinha. Esse lixo representa a metade dos resíduos gerados pelas residências e, com uma mãozinha, pode ser transformado em um poderoso adubo para hortas e jardins. 

O que colocar na composteira: Restos de frutas e verduras, borra de café com o papel-filtro, casca de ovos, galhos finos, folhas, flores de jardins e grama cortada, de preferência moídas, papelão do rolo de papel higiênico, restos de papel, serragem.

O que não colocar na composteira: Resíduos de carne, restos de queijo, fezes de cachorro, papel higiênico.

Evite colocar na composteira: Caso for adicionar minhocas à composteira para acelerar o processo evite colocar cascas, de frutas cítricas, folhas de jornal coloridas, alimentos temperados com sal, açúcar, condimentos. Também não é necessário molhar.

REPENSAR: É preciso repensar nosso comportamento consumista e também como descartamos nossos resíduos. Repensar é o início de qualquer mudança.

REDUZIR: A redução no consumo nos auxilia a economizar recursos naturais, financeiros, operacionais, além de reduzir a necessidade de espaços físicos para armazenamento de materiais. Quando for realizar uma aquisição, se pergunte: “Eu realmente preciso desse produto? Qual a quantidade absolutamente necessária?”

RECUSAR: Mais um R que está ligado ao consumismo. Desse modo, é preciso desenvolver o pensamento crítico em relação ao nosso consumo e as perguntas do R de Reduzir podem ser utilizadas. É preciso recusar produtos de empresas que não estejam preocupadas com os aspectos ambientais e sociais.

REUTILIZAR: É possível utilizar novamente alguns objetos que seriam descartados. Algumas embalagens podem ser reaproveitadas ou mesmo utilizadas para outras finalidades.

RECICLAR: É reaproveitar um produto a fim de que ele seja matéria prima para a fabricação de outro material ou objeto. A reciclagem auxilia a aumentar a renda dos catadores, a reduzir o uso de recursos naturais, a desenvolver a consciência para a sustentabilidade, a reduzir a quantidade de materiais enviados para os aterros sanitários